Detalhes

João Luis, estudante falhado, dezanove anos, foi obrigado pelo pai a levantar bem cedinho o rabo da cama. Uma vez que não servia para os estudos, tinha de trabalhar por conta do pai. Primeira ordem – levar as vacas para a Quinta. Contrariado lá foi, montado na égua. Ao chegar perto da Quinta encontra uma pastora, jovem, linda, com quem trocou algumas palavras. Esta chamou a atenção a João Luis para este ter cuidado, uma vez que lhe tinham aparecido dois indivíduos estranhos. Segundo ela, vestiam camisa preta, gabardine de cabedal da mesma cor, até aos pés, cabelo loiro penteado para trás e olhos azuis muito brilhantes. Andavam, segundo ela à procura dum individuo com ar de vagabundo. João Luis sossegou Mariana, a pastora, e correu atrás das vacas para as fazer entrar na Quinta. Ao sair montou na égua, acelerou mas esta escorregou num charco de água e João Luis voou, caindo desamparado no chão. Quando acordou, alguém tratava dele, calmamente. João Luis perguntou: -Quem é você?. A resposta foi um sorriso que mudou de repente para um ar preocupante. O “enfermeiro”, sem dizer nada, fugiu a sete pés. Certo dia, João Luis cruzou-se com esse tal “enfermeiro” e ficou sem palavras ao identificá-lo como o individuo que o ajudou ao cair da égua. Na verdade tinha ar de vagabundo. Este vagabundo tinha sido sugado no campo por um ovni e levado para outro planeta onde permaneceu alguns anos. Passados esses anos os extraterrestres voltaram a trazê-lo de volta para este ir com eles até ao Caminho dos Sete Regatos onde uma lenda poderia desvendar a sua origem. Porquê? Porque do pescoço para baixo a sua pele era como a pele dos leopardos, razão porque só mostravam a cara que era igual à dos humanos. Mas quem era este vagabundo? Pertencia a uma família da aldeia mas já ninguém conseguia identificá-lo. João Luis acabou por descobrir a sua história mas só ao fim de muitas peripécias com os loiros extraterrestres.