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A Longa Marcha da Modernidade Africana. Saberes, intelectuais, democracia

A Longa Marcha da Modernidade Africana. Saberes, intelectuais, democracia

autor:
Jean Copans
 
editor:
Edições Pedago, Lda.
 
edição:
1.ª
 
ano de publicação:
2014
 
idioma:
Português
 
ISBN:
9789898655400
 
nº de páginas:
324
 
formato:
ileio (leitura online e APP)
 

O presente ensaio reúne um conjunto de lições extraídas por um antropólogo e sociólogo, africanista e francês, a partir de um quarto de século de relações intelectuais com o continente negro, de ligações que transcendem o «âmbito» que o conduziu até à África Oriental e Austral. Traçando, em primeiro lugar, as modalidades pessoais e contextuais da sua aprendizagem e da sua prática profissional, o autor reflecte sobre a percepção da história africana e as suas dinâmicas sociais. Uma suposta crise constitui um dos factores ilustrativos de uma modernidade em gestação. A reivindicação democrática insere-se precisamente neste contexto, e o seu aspecto conjuntural não deve ofuscar a necessidade histórica. O papel dos intelectuais e criadores de cultura africanos afigura-se determinante a esse nível. A referida evolução prende-se também com os africanistas do Norte, que participam nos processos de produção e transmissão dos conhecimentos sobre África. Por conseguinte, «o africanista de pele branca» deve encetar um diálogo sincero e eficaz com os autores da modernidade africana de modo a evitar um registo de saber esotérico, a má consciência terceiro-mundista ou a desistência silenciosa.

Introdução Fixação da imagem ou África de trinta anos Primeira Parte Profundidades do campo I. Uma espécie de educação sentimental Os anos 60 Os anos 70 Os anos 80 II. Os estudos africanos em movimento O antropologre Os 20 anos de uma disciplina mascote Dispersão ou ruptura? Os debates em directo Comparatismo? Disse comparatismo? O outro é um antropólogo O africanista de pele branca A clivagem original: tradição e modernidade Ordem dos discursos e desordem das coisas As utilidades pragmáticas da ideologia crítica do africanismo A aventura do Polafien A invenção de uma cultura política Uma reavaliação global Conclusões Correspondências? Contributos? Segunda Parte Esclarecimentos III. Histórias africanas Porquê a História Que historiografia? A longa duração Capitalismo? Capitalismos? A agricultura de subsistência A importância das cidades Os mercados O capitalismo O Estado Os mercados mundiais e o mercado A revolução industrial britânica A crise? Que crises? As Relações sociais em crise? IV. Existem sociedades africanas? Desordem empírica e problemas sociais Da desordem social à ordem conceptual Conclusões Rumo a uma «sociedade» de Estado? Terceira Parte Abrandamento ou aceleração? V. Da modernidade Modernidade não é modernização A construção histórica da democracia As legitimidades invisíveis do Estado VI. Da democracia africana Quais são as perguntas certas? Desenvolvimento político e democracia Luta política das classes e democracia Para uma antropologia política da democracia O real do político africano As comunidades «políticas»: os modos de formação Deliberações, representações, decisões: os modos de realização A modernidade política: os modos de formalização VII. Doutos para África! A crise do africanismo africano Do estalinismo e do marxismo universitário Um novo paradigma moral e sociológico para o intelectual africano? "Intelectuais senegalenses: a miséria!" Epílogo? Epitáfio? Anexos I. Africanismo e políticas 1. A África negra e o discurso «revolucionário» 2. Limites e alcance do compromisso do sociólogo (1980): um debate com Jean Ziegler As nossas espingardas são inofensivas Não, as nossas espingardas não são inofensivas! (Jean Ziegler) 3. Nota a G. Penne (Julho de 1981) Sobre a utilização das competências do africanismo francês e francófono 4. Nota de um antropólogo desenganado a um diplomata iluminado (1987) II. Sínteses africanistas 1. Sínteses da African Studies Association 2. Sínteses da Annual Review of anthropology Posfácio, por Immanuel Wallerstein

Pessoal
Tipo de licença Permissão de impressão
Acesso Perpétuo 32 páginas a cada 30 dias


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