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O Sentido da Luta Contra o Africanismo Eurocentrista

O Sentido da Luta Contra o Africanismo Eurocentrista

autor:
Théophile Obenga
 
editor:
Edições Pedago, Lda. / Edições Mulemba
 
edição:
1.ª
 
ano de publicação:
2013
 
idioma:
Português
 
ISBN:
9789898655035
 
nº de páginas:
100
 
formato:
ileio (leitura online e APP)
 

Entre a perspectiva ou a orientação dos investigadores africanos e as ideologias dos analistas europeus em relação a África, sua história, suas civilizações, suas línguas e seu futuro político, cava-se um fosso cada vez mais fundo. De um lado situa-se o paradigma herdado da historiografia de Hegel, que deu origem ao primitivismo etnológico, com as suas análises e conceitos terceiro-mundistas; do outro lado, temos o paradigma concebido por Cheikh Anta Diop, que goza das boas graças de toda a intelligentsia africana espalhada pelo mundo. São também designações para o paradigma etnológico o africanismo, o eurocentrismo e outros terceiro-mundismos. O racismo manifesta-se frequentemente de forma bem visível em estudos africanistas eurocentristas. Nos EUA, designadamente, o paradigma africano é conhecido através do termo “afrocentricidade”, e não “afrocentrismo”, como gostam de dizer os africanistas. O autor examina escrupulosamente, sem paixão, mas com rigor, em sinal de resposta aos ataques violentos dos africanistas, o trabalho colectivo publicado no ano 2000 pelas Éditions Karthala, intitulado Afrocentrismes. L’Histoire des Africains entre Égypte et Amérique. O que deverá entender-se, através destas querelas académicas, é a ascensão irresistível, extraordinária, global, da consciência histórica e cultural africana, em todo o mundo, obra da Renaissance Africaine, enquanto que o africanismo recua fatalmente, expondo novos artifícios, mas sendo incapaz de fazer uma auto-crítica saudável e de reformular, assim sendo, o seu discurso pós-colonial.

Ao leitor I. Assuntos africanistas. Sua insignificância F.-X. Fauvelle-Aymar J.-P. Chrétien C.- H. Perrot J. Copans II. A psicologia e a fragilidade científica do novo africanismo eurocentrista F.-X. Fauvelle-Aymar P. Cartledge C. Walker H. Tourneux A. Lainé III. O Egipto faraónico: africano e negro, o pavor dos africanistas W. Van Binsbergen B. Midant-Reynes P. Vernus M. Etienne IV. Como os africanistas eurocentristas caricaturam o trabalho dos Africanos M. Lefkowitz B. Ortiz de Montellano J.-P. Chrétien S. Howe V. Os africanistas eurocentristas contra a consciência africana e a Renascença Africana V. Morabito P. Schirripa C. Douxami S. Vinenot L. Samarbakhsh-Liberge E o bando parisiense de J. Copans VI. Como os africanistas se agarram a futilidades, por falta de argumentos. A trapalhada africanista F.-X. Fauvelle-Aymar J.-P. Chrétien C.-H. Perrot VII. Os africanistas julgam que a historiografia ocidental data do século XIX. A longa tradição desta historiografia VIII. O palavreado como modo de ser filosófico do discurso africanista F.-X. Fauvelle-Aymar J.-P. Chrétien C.-H. Perrot H. Tourneux A. Lainé B. Midant-Reynes P. Vernus M. Etienne IV. Que os africanistas meditem no caso de Churchill e na sua própria Europa Conclusão Referências bibliográficas (comentadas)

Pessoal
Tipo de licença Permissão de impressão
Acesso Perpétuo 10 páginas a cada 30 dias


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